um Escrito COLETIVO. buscar a cidade transviada e crioula. a cidade em fragmentos. declarações furtivas. Sonho e fantasia para uma cidade melhor.

3.9.05



Vens

Moça faltada de livros
pelo Aterro, corre
faltada de roupas, sem estar pelada
maltrapilha e piolhenta
Sob olhares estarrecidos dos travecos
deitados debaixo de árvores sonhadas por Burle Max

Na noite ou em dia pleno de sol sem mar
dia desses desesperados,
contados na ponta de dedos
lambidos,
roídos ou ruídos de loucura
atravessando o aterro a dentro ao centro com olho de furacão.


(de Patrícia Azevedo/ patiaz@lycos.com)

2 comentários:

Simply Mari disse...

Gosto de continuar com a história da moça "sem" tantas coisas! Ela parece cheia de vida, por enquanto, mórbida mas ainda latente, que pode recomeçar!
Beijões!!!!
Maristela

Unknown disse...

:) adorei relembrar deste poema...que correu e vazou de minha memória....a moça ainda corre por ai..tentando chegar. Aonde? Não sei.