Hoje no desalento do cotidiano, vi de esguelha meu amor na rua. Ele
não me viu. Gesticulava e abria os braços enquanto conversava
animadamente com uma moça feia. Passei do outro lado da calçada
com o coração pulando dentro de um corpo ardente. No minuto seguinte um
moleque esmirrado, com mãozinhas encardidas me oferecia bananadas a 1 real, e reclamava que tinha
fome. Dei 5 centavos para o garoto, explicando-lhe que era o mesmo valor
que valia meu coração. Eu também tinha fome.
não me viu. Gesticulava e abria os braços enquanto conversava
animadamente com uma moça feia. Passei do outro lado da calçada
com o coração pulando dentro de um corpo ardente. No minuto seguinte um
moleque esmirrado, com mãozinhas encardidas me oferecia bananadas a 1 real, e reclamava que tinha
fome. Dei 5 centavos para o garoto, explicando-lhe que era o mesmo valor
que valia meu coração. Eu também tinha fome.
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